Um dos primeiros trabalhos – em grande dimensão – da wescribe foi a transcrição académica de mais de 40 horas de entrevistas para uma tese de doutoramento ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O trabalho revelou-se um desafio:
- tinha muitos conceitos
- expressões técnicas,
- autores,
- citações; e, talvez o desafio maior
- era em português com sotaque brasileiro.
Ora, quanto a esta última questão, não estamos a falar de um único sotaque, mas vários, de diferentes estados do Brasil, com algumas pronúncias bem cerradas, a exigir o dobro da atenção – ou o triplo, vá – a que se aliava a exigência de uma pesquisa intensa online.
Foi difícil, é verdade, mas compensou. Sobretudo pela aprendizagem.
Como foi um dos primeiros trabalhos da wescribe fui eu a revisora responsável – e transcritora de algumas entrevistas.
Portanto, tive acesso a todas as entrevistas, pesquisei todo o conteúdo e, garanto, fiquei ainda mais #apaixonadapelatranscrição (como se isso fosse possível).
Assim, e tal como nos últimos posts em que abordamos a nossa paixão pelo que fazemos, decidimos falar com uma das transcritoras envolvidas neste projeto (foram vários profissionais mas a Loren foi quem mais transcreveu devido a certas circunstâncias) e com o Cliente. E claro, como fui a revisora, vou deixar também as minhas impressões. 🙂
1. A Loren, uma das Transcritoras envolvidas nesta transcrição académica
A Loren está connosco desde o início da wescribe. Participou, inclusivamente, dos testes da plataforma. Já foi transcritora do mês e uma das suas melhores características é a total atenção a todos os potenciais reparos/feedbacks e correção dos mesmos a cada nova transcrição.
A Loren escuta, aprende, melhora e está disponível. Por isso temos muito prazer em tê-la registada na plataforma.
E parece que tal é recíproco uma vez que, segundo a Loren, para além da compensação monetária, existiu algo mais que a levou a querer transcrever com a wescribe:
“Gostei do facto de ser uma empresa jovem e de ter a possibilidade de poder escolher os trabalhos disponíveis na plataforma, isso faz com que eu tenha um maior controlo do meu tempo.”
Além disso, a experiência da Loren com a wescribe tem sido, nas suas palavras:
“Ótima. E o que eu mais gosto é de receber algum feedback sobre os meus trabalhos. É o famoso “aprender com os erros”. O feedback faz com que eu tente melhorar o meu desempenho nos trabalhos seguintes.”
Tal qual como já tínhamos dito.
Mas a Loren revelava-se perfeita para este projeto porque é brasileira e, portanto, transcrever português-br foi mais fácil para ela do que para os restantes transcritores envolvidos no projeto e que não o são.
logo, transcrever foi muito mais do que uma tarefa rotineira e “chata”.
No entanto, tal como a maioria dos transcritores envolvidos neste projeto, sentiu dificuldades “a nível de sotaque. Como paulistana que sou, a maior dificuldade sentida foi com o sotaque de um entrevistado pernambucano.”
(E eu, como revisora, posso confirmar que senti também).
E Por fim, mais uma vez ficou comprovado que transcrever é aprender.
De acordo com a Loren:
“Eu já tinha uma vaga ideia sobre os ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável] porque fiz voluntariado como tradutora para uma ONG paulistana de proteção animal. Assim, sabia que a ONU havia incluído os animais nos novos objetivos, já que nos ODM eles haviam sido completamente ignorados.
No entanto, eu não conhecia nenhum trabalho realizado a nível de desenvolvimento local, nem marcas nem pessoas envolvidas. Pelo que fazer a transcrição dos áudios das entrevistas me fez sair do zero e ter uma visão completamente diferente do que estava a ser feito no Brasil antes da eleição do atual presidente.”
2. A revisora, eu.
Na verdade, nem tinha conhecimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pelo que, logo na primeira revisão, fui ler sobre o assunto.
Acabei por ir aprender com aquela Transcrição académica.
Depois, enquanto ia tomando contacto com as entrevistas sobre o tema, fui ganhando uma consciência que até então não tinha. E não obstante os vários objetivos de desenvolvimento sustentável, acabei por focar-me mais nos ODS relacionados com o planeta, a sustentabilidade, gestão de recursos naturais e mudanças climáticas.
Assim, foi através da revisão (e alguma transcrição) destas entrevistas que ganhei uma maior consciência dos meus atos e da sua repercussão global.
E que comecei a preocupar-me a sério com o assunto.
Desde as minhas emissões de CO2, à quantidade de vezes que uso o carro, às compras que faço e o seu impacto a nível ambiental, na comida que desperdiço assim como a quantidade de plástico.
A transcrição/revisão de cada uma daquelas palavras, a pesquisa envolvida nessa tarefa, o interesse que o tema despoletou em mim foi uma das grandes mais valias do projeto.
Porque lá está… “transcrever é mais do que o primeiro parágrafo”.
3. O Cliente
Como não podia deixar de ser, quisemos saber, junto do Cliente, se a transcrição académica efetuada facilitou, de alguma forma, o trabalho. Segundo ele:
“Sem dúvidas. Meu trabalho não teria sido o mesmo e nem poderia ter avançado rapidamente sem a transcrição de vocês.
Afinal, trata-se de 40 entrevistas, de 1,5h em média, e com nuances importantes a serem consideradas (pois trabalho com o conceito de “sense-making”, ou seja, para mim é fundamental entender a perspectiva das pessoas, o que envolve muita subjetividade).”
Além disso, quando perguntámos acerca da qualidade do nosso trabalho, foi-nos dito que “as transcrições foram bastante fiéis e corresponderam o que foi mencionado nas entrevistas e com as minhas expectativas.”
Por fim, quisemos saber como se sentia pelo facto de que, ao solicitar as transcrições, o seu trabalho chegou a várias pessoas (transcritores e revisores) que aprenderam sobre o tema, muitas acabando por ter o primeiro contacto com tal informação, o que influenciou a maneira como encaram atualmente o mundo através de uma mudança de hábitos.
Ao que nos foi dito:
“Fico muito feliz em saber que a pesquisa pode ter contribuído com as pessoas de alguma forma – seja de forma direta ou indireta.
Para mim, esta é uma das missões principais da ciência: ajudar a sociedade a entender e solucionar seus principais problemas.
Inclusive foi a vontade de contribuir, ainda que um pouquinho, porém mais diretamente, com a sociedade que me motivou a deixar meu emprego no setor privado rumo à Academia.”
Ou seja, como dissemos nos posts anteriores, uma relação “win-win”
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